sábado, 2 de novembro de 2013
INTERRUGAÇÕES
Tenho pensado muito no modo como somos governados e por quem.
Sempre tive ideias centro-direita, já votei CDS e PS, nunca PSD nem à esquerda do PS.
Mas muitas interrogações me tem surgido nos últimos tempos.
Afinal quem nos tem governado nos últimos quase 40 anos?
Exactamente sempre os dois partidos do centro direita, PS e PSD.
Não seria boa ideia de deixarmos de pensar como os futebolistas que podem mudar de mulher ou de religião, mas nunca de clube?
Pensemos bem!
Os comunistas já não comem crianças ao pequeno almoço (se é que algumas vezes as comeram).
Os partidos de extrema esquerda (?) Já não são orientados por trauliteiros.
Tanto uns como os outros podem ser orientados por gente visionária e por líricos. Que mal é que isso tem?
Porque nos queixamos sempre da politica, se não somos capazes de ter coragem de mudar?
Medo de quê?
Já não há blocos (?) dominantes. Já ninguém vive por si só, Já não há perseguições religiosas.
Os partidos de esquerda cada vez se aproximam mais dos princípios religiosos, ao contrário dos de direita.
Então o que nos leva a nós (maioria pensante),a não forçar-mos a mudança?
Temos que ter a coragem de mudar hoje e amanhã mudarmos em senti contrário se não nos agradar. Ficar estático não é viver, a menos que gostemos de ter razões para dizermos mal.
Numas próximas eleições pensemos muito bem, se não será útil mudar para mudar, não para ficar na mesma.
Esta é a minha contribuição para QUEM AINDA PENSA.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Questão de contas
Uma noticia de hoje diz que há milhões para despedir professores.
Não percebo nada de economia, mas insisto que aprendi que 2+2 são 4.
Andam tipos a licenciar-se em economia e finanças, mais mestrados, doutoramentos e não sei que mais para nos provar que 2+2 não são 4.
Então paga-se tanto dinheiro para provocar perda de compra, menos IRS-menos IVA-menos IA-menos IMI-menos o valor dos fundos de desemprego, menos valores de reforma, menos, menos, menos. O que é que o estado ganha com isto?
Continuo a insistir que me ensinaram que 2+2 são 4, mesmo que alguns iluminados me queiram convencer de que não.
É confrangedor o que se lê de economistas formados nas maiores e melhores Universidades da Europa e da América, ao tentarem vender conceitos que podem ser muito académicos, mas que nada tem a ver com a vida real das pessoas.
Que será deste país quando estiver reduzido a 1/3 de Idosos 1/3 de desempregados e 1/3 de pessoas escravizadas a não conseguirem servir as necessidades dos cidadãos?
Tinha sido bem melhor que em vez de irem especializar-se em teorias, tivessem ido cavar batatas de que tanto se precisa. Aprender teorias para discussão académica, está bem, mas para governar um país não!
E a burrice é tão grande que não veem que não funciona e continuam com palas a olhar para o infinito.
terça-feira, 1 de maio de 2012
BOM PASTOR
Ontem fui à missa e entre outras coisas, ouvi na leitura do Evangelho que Jesus Cristo é o Bom Pastor.
Pastor? Sim pastor, aquele que apascenta as ovelhas, aquele que dá a vide para as salvar das garras dos lobos. Mas bom. Bom porque também há pastores maus, aqueles que se distraem e que se preocupam mais com a lã que tosquiam, do que com os pastos que permitem o sustento do rebanho. E se esquecem de as proteger dos lobos.
Em oposição aos bons pastores, há os pastores mercenários.
Aqueles que em vez de procurarem pastos saudáveis para o bom rendimento do rebanho se preocupam principalmente com o lucro fácil e rápido. Tosquiam as ovelhas até fazer sangue (retiram-lhes subsídios e baixam-lhes os salários).
Não protegem o rebanho dos lobos (instituições de crédito e negociantes sem escrúpulos que vivem há custa de habilidades) e quando algo corre menos bem, correm a recompensar os lobos (injeção de capitais na banca) e abandonam os rebanhos à sua sorte.
As Sagradas escrituras estão cheias de escritos sábios, mas uns não os leem e outros rapidamente se esquecem do que leram.
Como é possível tanta desfaçatez e tanta falta de vergonha e de carácter? Como é possível que os nossos governantes que apregoam a defesa do POVO, não saibam bem o que isso é? Como pode ser que uns (de direita, do centro ou da esquerda) quando estão na oposição digam exatamente o oposto daquilo que fazem quando detém o poder?
Muitas vezes penso que alguns, poucos, são gente séria e bem-intencionada, mas isso traz outra constatação (segundo o principio de Peter) são incompetentes, o que também é mau.
Dizia o meu avô, QUEM NÃO TEM COMPETENCIA, NÃO SE ESTABELECE. Parece-me bem que há muito incompetente estabelecido ao mais alto nível. Que Deus nos livre deles, quanto mais depressa melhor.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
BENEFICIÊNCIA
Uma das frases mais abomináveis e que sempre me incomodou foi: ISTO É UMA EMPRESA, NÃO É UMA ASSOCIAÇÃO DE BENEFICIÊNCIA.
Claro que uma empresa é para dar lucro, independentemente dos problemas e satisfações dos seus empregados.
É aqui que o relacionamento interpessoal e o gosto pelo trabalho são cortados de modo violento, pouco importa a satisfação de quem trabalha.
Enquanto a relação entre empregador e empregado for tão impessoal como isto, não há hipóteses de lucro para qualquer um dos lados.
A minha opinião, acerca da relação laboral, é de que há um dos lados que tem 50, aplica e obtém outros 50 de lucro. Dá 5 a quem fez o trabalho e arrecada para si os restantes 45.
Quem recebe os 5 vai pagar impostos e descontos para a S.S. que em média rondam os 30%. Quem arrecada 45, declara uma infinidade de despesas em favor sempre da empresa (será?) e paga impostos por uns resíduos. As empresas dão sempre prejuízo ou lucros irrisórios.
Em algum tempo estes valores vão sendo multiplicados várias vezes, de modo que quem investe em poucos anos arrecada milhões, ao passo que quem produziu esse valor, gastou o pouco que ganhou, na sua subsistência e comprando inclusive artigos que produziu e que deram lucros elevadíssimos a quem investiu.
Que raio de humanidade é esta em que uns tantos (poucos) engordam à custa de muitos que muitas vezes nem conseguem fazer face às suas necessidades? Que humanidade é esta em que quem adquire por herança valores tais que nunca produziu, continua a contratar outros para aumento elevado dos lucros dando em troca uns restos.
Pior que isto tudo é que quando as crises aparecem, os donos do dinheiro vão para outras paragens deixando, quem os ajudou nos lucros, no desemprego. E aqui é que aparece a famigerada frase de que as empresas não são associações de beneficência. Modernamente isto quer dizer que cada um que se safe como puder. Que vá roubar ou que morra.
O mais caricato de todo este negócio, é que como isto tudo depende das relações da compre e venda, se o desemprego aumenta, se quem trabalha ganha menos se o poder de compra baixa, imediatamente os lucros de quem produz tem que baixar. Será que os investidores percebem isto? Há alguns, poucos, que sabem isto outros, provavelmente por falta de inteligência, preferem fazer como a avestruz.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Respeito
respeito
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)
s. m.
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreço, consideração, deferência, obediência, submissão, temor, medo.
3. Temor do que os outros podem pensar de nós.
Isto é o que diz o dicionário Priberam da língua Portuguesa.
Ora, agora fico espantado, cada vez que ouço os homens do futebol dizer: nós respeitamos muito o adversário. Será? Não sei bem porquê dá-me vontade de rir.
Não sei se é por ser mentira, se é por não saberem o que quer dizer a palavra.
Que leva esta gente a utilizar tão mal a língua Portuguesa? Será que não há palavras para aquilo que eles querem dizer?
Penso que seria preferível, dizerem que: Nós somos fortes, mas há sempre algum cagaço. Afinal é mesmo isso que eles querem dizer. Então porque usam respeito que é outra coisa bem diferente?
E o mais interessante disto tudo, é que o futebol, é o desporto em que mais se desrespeita o adversário e o árbitro. Lembremo-nos dos epítetos que são dirigidos às mãezinhas destes elementos mesmo que elas nada tenham que ver com o fenómeno desportivo.
Vivemos num mundo de faz-de-conta e todos os dias somos surpreendidos com agressões á língua, até por quem dela faz o seu modo de vida, o que é ainda mais grave. Enfim, são os sinais dos tempos.
(latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção)
s. m.
1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.
2. Apreço, consideração, deferência, obediência, submissão, temor, medo.
3. Temor do que os outros podem pensar de nós.
Isto é o que diz o dicionário Priberam da língua Portuguesa.
Ora, agora fico espantado, cada vez que ouço os homens do futebol dizer: nós respeitamos muito o adversário. Será? Não sei bem porquê dá-me vontade de rir.
Não sei se é por ser mentira, se é por não saberem o que quer dizer a palavra.
Que leva esta gente a utilizar tão mal a língua Portuguesa? Será que não há palavras para aquilo que eles querem dizer?
Penso que seria preferível, dizerem que: Nós somos fortes, mas há sempre algum cagaço. Afinal é mesmo isso que eles querem dizer. Então porque usam respeito que é outra coisa bem diferente?
E o mais interessante disto tudo, é que o futebol, é o desporto em que mais se desrespeita o adversário e o árbitro. Lembremo-nos dos epítetos que são dirigidos às mãezinhas destes elementos mesmo que elas nada tenham que ver com o fenómeno desportivo.
Vivemos num mundo de faz-de-conta e todos os dias somos surpreendidos com agressões á língua, até por quem dela faz o seu modo de vida, o que é ainda mais grave. Enfim, são os sinais dos tempos.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Provedor do telespectador
Há dias enviei este comentário ao provedor do telespectador:
Será necessário que a jornalista que hoje noticiou a queda de um avião nos EUA, para alem de dizer que morreram (x) pessoas, diga que estavam corpos ensanguentados espalhados pelo local?
Perdoem-me as palavras, mas isto não é informação, é estupidez.
Eu que gosto tanto de ver os telejornais, vejo-me condicionado pelo facto da família se recusar e ver e ouvir tais coisas.
À hora do jantar, estarem a explicitar os acidentes mais horrendos com palavras e imagens, parece-me de muito mau gosto.
Noticiem mas evitem explicações que nada acrescentam às notícias.
A RTP presta serviço publico, deixem para os outros a exploração de sentimentos. Por isso é que eu não os vejo.
Cumprimentos,
J. Paulo
A resposta foi esta que me recuso a classificar;
Estimado J. Paulo
Não me parece que a expressão "corpos ensanguentados" seja ofensiva ou especialmente carregada.
Não é a informação da RTP que fabrica os acidentes. São coisas que acontecem e que devem ser relatadas.
Sugiro que não faça coincidir a sua refeição e a dos seus com os telejornais. Antecipe-a ou remeta-a para mais tarde. Verá que é uma boa sugestão e que poderá melhor usufruir da companhia dos seus em momentos sem desgraças.
Será necessário que a jornalista que hoje noticiou a queda de um avião nos EUA, para alem de dizer que morreram (x) pessoas, diga que estavam corpos ensanguentados espalhados pelo local?
Perdoem-me as palavras, mas isto não é informação, é estupidez.
Eu que gosto tanto de ver os telejornais, vejo-me condicionado pelo facto da família se recusar e ver e ouvir tais coisas.
À hora do jantar, estarem a explicitar os acidentes mais horrendos com palavras e imagens, parece-me de muito mau gosto.
Noticiem mas evitem explicações que nada acrescentam às notícias.
A RTP presta serviço publico, deixem para os outros a exploração de sentimentos. Por isso é que eu não os vejo.
Cumprimentos,
J. Paulo
A resposta foi esta que me recuso a classificar;
Estimado J. Paulo
Não me parece que a expressão "corpos ensanguentados" seja ofensiva ou especialmente carregada.
Não é a informação da RTP que fabrica os acidentes. São coisas que acontecem e que devem ser relatadas.
Sugiro que não faça coincidir a sua refeição e a dos seus com os telejornais. Antecipe-a ou remeta-a para mais tarde. Verá que é uma boa sugestão e que poderá melhor usufruir da companhia dos seus em momentos sem desgraças.
Homofobia???
Ontem no aeroporto assisti a uma cena engraçada.
Uma dupla de homens (porque casal para mim é outra coisa) estava sentada no bar da zona de embarque, a lanchar.
Durante o lanche comiam e bebiam, intercalando a comida com beijos prolongados com a boca cheia. A certa altura um deles mastigava uma sandes e através de um beijo prolongado transferia a comida mastigada para a boca do outro. Claro que isto na frente de toda a gente que estava a lanchar no bar.
Se tivesse visto isto entre um homem e uma mulher ia achar um nojo.
Porque razão me vão chamar de homofóbico por achar que os homossexuais uns exibicionistas?
E depois esta gente quer ser vista como se de algo normal se tratasse. Alguém normal tem comportamentos destes em público? Penso bem que não. E as pessoas vão gramando estes filmes em público, sem que alguém se interessasse por saber se isto incomoda.
Se calhar sou eu que estou fora de moda, graças a Deus.
Uma dupla de homens (porque casal para mim é outra coisa) estava sentada no bar da zona de embarque, a lanchar.
Durante o lanche comiam e bebiam, intercalando a comida com beijos prolongados com a boca cheia. A certa altura um deles mastigava uma sandes e através de um beijo prolongado transferia a comida mastigada para a boca do outro. Claro que isto na frente de toda a gente que estava a lanchar no bar.
Se tivesse visto isto entre um homem e uma mulher ia achar um nojo.
Porque razão me vão chamar de homofóbico por achar que os homossexuais uns exibicionistas?
E depois esta gente quer ser vista como se de algo normal se tratasse. Alguém normal tem comportamentos destes em público? Penso bem que não. E as pessoas vão gramando estes filmes em público, sem que alguém se interessasse por saber se isto incomoda.
Se calhar sou eu que estou fora de moda, graças a Deus.
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