sexta-feira, 1 de abril de 2011

RELAÇÕES LABORAIS

RELAÇÕES LABORAIS

O mundo laboral está cada vez pior.
Cada vez estou mais descrente desta humanidade miserável que se move como lesmas em pântanos, que cheira mal e nos causa náuseas.
Vivemos num mundo em que o respeito pelos outros desapareceu.
A política laboral, é a de empurrar as pessoas com mais de 45 anos para que se vão embora e os que persistirem acabam por perder anos de vida com stress e desequilíbrios neurológicos.
Em contraponto, os mais novos com ligações precárias ás empresas, são pressionadas para todo o tipo de trabalhos e horários, com ameaças constantes de despedimentos, gerando entre si competição desonesta em que vale tudo.
Os atuais gestores, são os negreiros do século XXI. A escravatura mudou de face, mas nem por isso deixou de ser execrável.
Este mundo de consumismo e capitalismo selvagem onde só o lucro vale e as pessoas são meros números, vai acabar mal.
O que teria acontecido a estas mentes perversas, que não conseguem ver a armoria, o trabalho produtivo e o lucro de empresas que tratam os funcionários como preciosidades, pagam bem e ainda contribuem abundantemente para fins sociais?
E não se pense que me refiro a empresas de Marte ou de outro mundo distante.
Não, falo de empresas da nossa terra como os Cafés Delta do Comendador Rui Nabeiro, ou até de multinacionais como a IKEA, entre muitas outras.
Empresas produtivas que tratam bem os seus colaboradores.
Nunca teriam dito aos maus gestores que gente contente produz mais? Ou será que são maus e cruéis, para exaltarem o seu EGO doentio?
Um conselho para quem passa a vida a desrespeitar o próximo. Suicidem-se. Nem sabem o contributo que davam à sociedade.

1 comentário:

  1. Há empresários e patrões. O nosso mal é que, mesmo a nível dos partidos, talvez principalmente aí, temos muitos patrões e meia dúzia de empresários.
    É comum falar-se de produtividade e dizer-se que a nossa produtividade é baixa porque os trabalhadores não trabalham. Ora produtividade não é isso. A produtividade está muito mais dependente das condições e da organização do trabalho que do muito trabalho do trabalhador.
    Vejamos, por exemplo, a tarefa de transportar sacos de cimento de um local para outro. Podemos transportar um a um às costas e demoramos certo tempo. Se utilizarmos um carro que transporte 5 sacos da cada vez, demoraremos 1/5 do tempo e, portanto 1/5 do custo de mão de obra. Aqui é que está a produtividade.

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