quarta-feira, 5 de agosto de 2009

TRANSITO

Já há dias falei sobre um caso de trânsito ocorrido comigo.
Hoje volto a este assunto, na expectativa de aconselhar os distraídos a que tenham atenção ao que, supostamente, aprenderam quando tiraram a carta de condução.
Não raras vezes noto atitudes aberrantes de condutores que se estão a borrifar para os outros, desrespeitando passeios, passagens para piões, paragens de transportes públicos, acessos a propriedades, etc. E para corroborar o que digo, vou referir concretamente casos verídicos.
No Porto, na rua Antero Quental, junto da confluência da rua do Campo lindo, concretamente entre as ruas Pedro Ivo e Lima Júnior, é proibido estacionar, por diversas razões, a saber:
Não há distância legal para a intercepção das ruas, não há espaço legal para uma rampa de garagem e a meio daquele troço da rua, existe uma paragem de autocarro.
Acontece que estão lá estacionados vários carros durante todo o dia tapando tudo, (paragem, rampas, e esquinas das ruas.
Para quem circula nesta rua, é frequente não poder seguir em direcção ao largo do Campo lindo, mesmo que o trânsito nesse sentido seja possível, porque basta que o trânsito esteja complicado no sentido da rua Vale formoso.
Havendo unicamente espaço para uma fila de trânsito em virtude do estacionamento selvagem, forma-se uma fila parada, muitas vezes porque o primeiro carro pretende voltar à esquerda e não pode.
O mais estranho é que no largo do Campo lindo há uma esquadra da PSP e passam frequentemente carros desta polícia, sem que nada aconteça. Porém não é de admirar, já que em toda a rua do Campo lindo colocaram há uns anos um traço contínuo que está constantemente a ser ultrapassado pelo facto de nesta rua também haver vários carros estacionados.
Quando tirei a carta há mais de 40 anos, o instrutor dizia-me que um traço contínuo é como um muro, nem sequer se pode calcar, quanto mais ultrapassar.
Mas, se as leis não são para cumprir e se os sinais não são para respeitar, para que insistem em fazer leis e pintar o chão? Assim poupavam-nos a desagradável sensação de vivermos na selva.
Noto também que é habito que condutores que estacionam frente a garagens, argumentem que o fizeram porque não tinha rampa, quando o código diz que é proibido impedir o acesso a propriedades, não falando em qualquer rampa. Também vem sendo habitual encontrar condutores que em ruas de sentido único não se encostam à esquerda para voltar nesse sentido ou do eixo da via em ruas de dois sentidos.
Já ia sendo vítima de um carro que pretendendo, como eu, voltar à esquerda se encontrava do lado direito e como também vem sendo comum, sem dar o respectivo sinal (pisca).

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